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ENTREVISTA DE PERFIL

"Ainda estou aprendendo e tenho muito que aprender; já dei os primeiros passos e cada dia que passa é uma nova experiência, paulatinamente vou aprendendo mais coisas"

 

 

Hélio Manhiça nasceu na cidade de Inhambane, em 1987. Fez o nível primário e básico na mesma cidade. O segundo ciclo do Ensino Secundário estudou na Escola Secundária de Laulane, na cidade de Maputo, fazendo a secção de ciência com desenho. É, actualmente, Jornalista e Apresentador na empresa SOICO Televisão (STV).

 

Capiec: Que memória tem do seu passado?

Hélio Manhiça: Recordo-me dos amigos, das brincadeiras que fazia na altura, destacando uma que consistia em imitar os jornalistas da RM em Inhambane, a partir da qual as pessoas diziam que eu poderia ser um bom jornalista.

 

C: Qual é a sua área de formação e onde se formou?

HM: Estudei Gestão Financeira na Instituição de Ensino Superior UP (Universidade Pedagógica) -Maputo. Não estudei Jornalismo na academia.

 

C: Como chega ao Jornalismo?

HM: Na verdade, entro para o Jornalismo depois de passar por um programa televisivo infantil denominado “Telejúnior”. Fiz o programa com mais três colegas durante o primeiro ano de Faculdade. Era um programa de carácter informativo, patrocinado por um grupo de mídia Holandesa. Durante um ano tivemos vários cursos intensivos em Jornalismo, fora e dentro do País. Como já estava dotado de alguns conhecimentos na área de Jornalismo, a direcção de informação da STV decidiu impor-me novos desafios, um dos quais era fazer reportagens para os blocos informativos.Durante três anos na STV, fiz vários cursos básicos em Jornalismo. Aprendi a filmar e a editar vídeos.

 

C: Sempre quis ser Jornalista?

HM: "Sem duvidar da resposta, o nosso entrevistado soltou um forte" Sim. Apesar de gostar muito de futebol.

 

C: Está arrependido?

HM: "Com toda a força de vontade, Hélio Manhiça disse, de imediato", Não.

 

C: Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?

HM: O período marcante foi quando saí do Telejúnior e passei a apresentar os boletins informativos. Refiro-me ao Jornal da Noite, Primeiro Jornal e Tele Diário. Não imaginava que um dia pudesse apresentar o Primeiro Jornal, muito menos o Jornal da Noite, que é o principal serviço noticioso da STV.

C: Existe algum ritual que faz antes de apresentar o jornal ou qualquer outro programa?

HM: Sempre que entro para apresentar o jornal respiro fundo, mas antes tremo e sinto um friozinho na barriga, que só supero quando entro ao ar.

C: Há algum momento televisivo cómico (que faz rir) que o tenha marcado em directo?

HM: Já passei por vários momentos engraçados na TV, mas, não me esqueço do primeiro dia que fui ao ar. Foi no programa “Opinião Pública”. Estava a tremer durante o programa, que no final disse: “não via a hora para o programa terminar”; enquanto estava, ainda no ar, o realizador não cortou o som e a imagem.

 

C: Para além da estação televisiva para onde trabalha, gostaria de experimentar novos rumos profissionais?

HM: Sim (disse ele, com uma voz sincera). Na verdade, eu sempre quis trabalhar na Rádio e tal vontade não me falta. Um dia gostaria de concretizar esse desejo. De realçar que, nunca imaginei trabalhar na televisão.

 

C: Como pensa em contribuir para a consolidação do Jornalismo Moçambicano?

HM: Fazendo um trabalho mais investigativo com imparcialidade, responsabilidade e isenção. Sempre que possível ler, ver e assistir outros noticiários internacionais como forma de aprender um pouco mais.

 

C: Como profissional, como tem feito para se afirmar e aperfeiçoar os conhecimentos já existentes?

HM: Continuo sempre que possível a fazer cursos básicos em Jornalismo. Leio diferentes jornais nacionais e internacionais.

 

C: Que mensagem tem para os jornalistas emergentes?

HM: Simplesmente, quero dizer-lhes que fazer este trabalho não é fácil, exige muito sacrifício e dedicação. É um ramo onde todos os dias aprendemos algo, temos que estar preparados e abertos para tal.

 

                                                       Texto: Edson Filomeno Rufai

                                                             Revisão: Janato Junior

 

 

 

                                  

 

 

                                                 

 

 

                                                           

 

 

 

 

                                                           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                      

 

 

C: Sente-se realizado profissionalmente?

HM: Ainda não, disse ele. Ainda estou aprendendo e tenho muito que aprender; já dei os primeiros passos e cada dia que passa é uma nova experiência; paulatinamente vou aprendendo mais coisas. 

 

C: Qual é o seu jornalista preferido ou que admira?

HM: Antigamente, gostava de ouvir o falecido jornalista radiofónico Reinaldo Mandjenge, de Inhambane. Também, gostava de Galiza Matos Júnior quando era Jornalista e Locutor. Actualmente, na área de Televisão, gosto de José Rodrigo dos Santos, que é o apresentador do principal serviço informativo da RTP. 

 

 

"O Jornalismo Moçambicano ainda tem muito por dar e fazer...Mas, com a formação de profissionais nesta área e troca de experiência com jornalistas de outros países alcançaremos resultados positivos"

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