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“O meu pai queria que eu fizesse um curso relacionado com os negócios

Escritora Fátima Langa em entrevista com CAPIEC

 

 

CAPIEC: Quando surge a vontade de ser escritora?

Fátima: A vontade de escrever surge quando criança. Eu sou do tempo de Karingana Wa Karingana, o tempo das histórias contadas pelos mais velhos à volta da fogueira. Era o meu hábito ouvi-las; isto acabou cultivando em mim o gosto pela escrita, pois dava-me vontade de escrever uma história sempre que ouvia.

 

CAPIEC: Como foi recebida essa vontade de ser escritora pelos seus familiares?

Fátima: Essa vontade não foi aceite. O meu pai queria que eu fizesse um curso relacionado com os negócios, o que era diferente do que eu gostava e queria. Mas, formei-me no curso de […] mesmo assim continuava a escrever porque gostava.

 

CAPIEC: O que motivou a continuar a escrever, mesmo sabendo que a ideia de ser escritora não tinha sido aceite “pela sua família”?

Fátima: Sempre escrevi quando criança. Isso fazia com que eu tivesse várias obras escritas, só que nunca havia pensado em publicar. Apenas escrevia por gosto! Mas, um dia resolvi apresentar, o que eu tanto escrevia, a uma vizinha minha que já tinha muita experiencia nessa área. Ela incentivou-me bastante a continuar escrever, e, até a participar de um Concurso Literário, no qual fui vencedora. Isso me deixou muito feliz!

 

 

 

CAPIEC: Quais são os temas que a inspiram quando escreve?

Fátima: O dia-a-dia me inspira. Gosto de escrever livros infantis, nos quais escrevo sobre temas relacionados com o dia-a-dia, para poder educar.

 

CAPIEC: Qual é o escritor (a) moçambicano (a) de que mais gosta?

Fátima: Gosto da Paulina Chiziane.

 

 

 

Movido pela vontade e sonho de ser escritora, Fátima Langa enfrentou tudo e todos para que este sonho se tornasse realidade. Ela nasceu na província de Gaza. Mais tarde vem morar na cidade capital (Maputo). Uma grande mulher, de 60 anos, mãe de dois filhos já crescidos, e, com sete obras publicadas, a escritora aconselha a todos que desejam ser escritores a encarnar o gosto pela leitura.

Em exclusivo, Fátima recebeu a equipa da CAPIEC para uma entrevista, onde fala um pouco da sua história como escritora.

 

CAPIEC: O que é necessário para ser escritor (a)?

Fátima: Não há nenhum segredo. Apenas é necessário o gosto pela leitura e entregarmo-nos a ela, pois a leitura é algo essencial para qualquer sucesso, e nela pode-se encontrar uma inspiração. Ora, todos aqueles que desejam ser escritores devem gostar de ler.

 

CAPIEC: Porquê o curso Jornalismo?

Fátima: Penso que o jornalista é um contador de histórias que informam a sociedade, onde a escrita é bastante essencial para essa área; e, pela paixão que tenho por ela, vi esse curso como sendo o melhor para mim.

 

 

 

 

 

 

Por :Clévia Ramiro

Revisão: Edson Rufai

capiecmoz@gmail.com

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